segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ainda Não Sei















A pimenta velha e o vinho avinagrado em cima da caixa de som, ao som de The Doors. Os olhos já embaçados, dias sem dormir bem, amigos nos hospital e a gente continua na farra. Uma coisa, assim, quase que estúpida. A gente se apaixona e desapaixona. Não faz mal, só bem. Não somos estúpidos. Só putos, bem putos. Desespero no momento em que penso no que estou fazendo da minha vida. Queria ter sido Marilyn Monroe, ter nascido Al Pacino, e ter disritmia cardíaca todo dia, talvez. Mas vontade é uma coisa que dá e passa.
Scarface.
Passei alguns meses sem explodir. Passei algum tempo sem o básico. E aí abro o arquivo dos blogs. Releio Paulo, Carol, Jana, Grazzi, Mariele, Ernesto, Dora e eu. E eu, e eu! Me acho uma moça bonita, charmosa, será? Uma boa escritora. Talvez, mas só, talvez, eu não tenha vergonha na cara. Talvez eu tenha mais tesão que tudo isso junto. Posso lamber seu pau sem te pedir. E depois fazer umas cositas bem mais saborosas (pra mim) que isso. Posso ser melhor que isso tudo junto. Redundante, até. Menosprezo. Dizem que não há nada demais sob a lua, mas eu digo que há. Posso dizer qualquer coisa. Há um monte de tolices e gente que não sabe o que faz. Coronhadas, garrafas quebradas, cores e luzes distantes, limões e caninhas. Assaltos, revólveres e... não sei, nem lembro mais. Amanhã, pode ser. Tudo hoje é ‘pode ser’ e ‘talvez’. Vai tomar no cu, foda-se e toma cuidado. Coloco o dedo na sua cara; e você pode colocar outra coisa na minha boca.
Vontade de escrever corrido como antigamente, de arregaçar com todos os clichês da literatura, de fazer com que as pessoas não tenham fôlego ao ler. É bom demais. Viramos figurinhas carimbadas, viramos o lixo do lixo, do lixo. E agora eu quero trepar e gozar. E se não conseguir fazer isso eu juro, juro que mato alguém de tanta porrada.